Delimitar onde começam e onde terminam as finanças pessoais e as da empresa pode parecer uma orientação excessivamente básica para quem já está familiarizado com o cenário do empreendedorismo. No entanto, existe uma linha tênue entre esses dois aspectos, que, se ultrapassada, tem o potencial para gerar muita dor de cabeça. Então, separar todas as contas associadas ao CPF das contas atreladas ao CNPJ é uma dica que vale ser ressaltada sempre – tanto para quem já possui seu próprio negócio quanto para quem planeja dar os primeiros passos no mundo empresarial.  

Primeiramente, é importante saber (e não se esquecer disso!) que trabalho e rotinas pessoais são coisas bem diferentes, mesmo que você seja o seu próprio patrão. Essa confusão costuma ocorrer, principalmente, nos casos em que o empreendedor é também o responsável por toda a administração da empresa ou quando o negócio ainda não tem uma movimentação financeira elevada. De mesmo modo, a indefinição de um “salário de dono” ou pró-labore pode ser mais um avanço rumo ao caos contábil.  

Embora a gestão de uma única conta para todas as finanças pareça trazer até mais praticidade, a confusão se torna certa com o tempo. Afinal, como poderá ser feito um diagnóstico preciso do empreendimento e constatar se ele está gerando lucro ou prejuízo quando não há clareza nos registros e nas movimentações financeiras? É necessário, portanto, compreender as peculiaridades do CPF e do CNPJ, estipular um pró-labore coerente com as possibilidades, definir processos e, desde o começo, manter a disciplina na gestão da empresa.   

De forma resumida, a conta de Pessoa Física tem a sua abertura atrelada ao CPF de um indivíduo. Já a conta de Pessoa Jurídica, é aberta por meio do CNPJ de uma empresa. Toda a movimentação financeira passa, então, a ser associada à pessoa física ou à jurídica. Além disso, cada tipo de conta atende com mais eficiência às demandas de suas respectivas realidades.

No caso da conta PF, existe uma disponibilidade de serviços de ordem pessoal, como poupança, conta-corrente, transações e diferentes tipos de investimentos, por exemplo. Já com a conta PJ, tudo é voltado para o contexto empresarial, contemplando funcionalidades específicas como emissão de boletos, extrato OFX (adotado na contabilidade) e cartões empresariais.

O tão almejado sonho de ser dono(a) do seu próprio negócio proporciona mais autonomia e flexibilidade, mas também muitas responsabilidades. Por isso, é fundamental estipular (e respeitar) o seu próprio salário. Ou seja, o famoso pró-labore. Para chegar ao valor adequado, o Sebrae recomenda seguir as proporções abaixo:

Comércio: para cada R$ 1 de despesa, R$ 4 de receita

Indústria: para cada R$ 1 de despesa, R$ 5 de receita

Serviço: para cada R$ 1 de despesa, R$ 3 de receita

Após adotar essas regrinhas e for constatado que a adoção dessas proporções é viável para a empresa, basta definir a melhor data para a retirada mensal dos recursos. Caso não seja viável, a solução é rever as estratégias, de modo a aumentar as vendas e, consequentemente, o lucro até que seja possível atingir a remuneração desejada.

Caso você ainda não tenha se convencido da importância de separar as suas finanças pessoais das da sua empresa, aqui vai uma compilação na medida certa para mudar a sua perspectiva:  

• Permite uma análise de custos e lucros bem mais eficiente
• Com relatórios coerentes e transparentes, aumentam-se as chances de obtenção de financiamentos com instituições bancárias
• Mais segurança em relação a fluxo de caixa, capital de giro e toda a saúde financeira da empresa
• Com mais controle sobre retiradas, transferências e pagamentos, evitam-se problemas com a Receita Federal
• Impede confusões de ordem patrimonial

Por isso, para que as coisas fiquem descomplicadas para você, opte por ter ao seu lado uma contabilidade que ofereça soluções dinâmicas para o seu negócio. Clique aqui e saiba tudo sobre as soluções e ferramentas que a NTW Contabilidade pode te oferecer.