Cerca de 25% dos empreendedores que encerram as atividades de suas empresas no Brasil admitem que o fazem por algum tipo de problema financeiro. E esses mesmos 25% alegam que a falta de planejamento é um fator determinante para a falência.
Estes são dados divulgados pelo SEBRAE, coletados por meio da pesquisa “Sobrevivência das Empresas no Brasil”, que nos fazem refletir sobre algumas coisas. Uma delas, com certeza, é sobre como a organização financeira e empresarial é fundamental para minimizar os riscos.
Mesmo que o assunto incomode eventualmente, trata-se de algo que não pode ser evitado. Afinal, é do interesse de todo empresário evitar a falência do seu negócio. Então, vamos avaliar quais são os primeiros passos.
O que é da empresa e o que é do empresário
Pode até parecer óbvio, mas esse limite muitas vezes é subestimado ou fica subentendido e, com o passar do tempo, gera enormes problemas. Invariavelmente, a organização deve começar na objetiva separação entre o que pertence à empresa e o que pertence ao empresário.
Infelizmente, é muito comum (e perigoso) que as rotinas e as contas particulares se misturem com as rotinas e contas da empresa. Na maioria das vezes, essas práticas ocorrem por falta uma instrução adequada ou por falta de tempo. Mas não se engane: elas devem ser evitadas!
Para se obter um resultado satisfatório nesse contexto, é muito importante que sejam abertas duas contas correntes diferentes: uma conta para Pessoa Jurídica e outra conta para Pessoa Física. Dessa forma, você terá os seguintes benefícios:
- Informações no extrato facilmente identificadas;
- Linhas de créditos únicas para cada situação;
- Cartões específicos, com taxas e serviços diferentes para cada.
Se, ainda assim, você não ver necessidade de novas linhas de crédito, além de taxas e serviços diferenciados, existe uma outra solução. Você pode, simplesmente, ter tipos diferentes de conta. Por exemplo: utilizar uma Conta Corrente já existente para a Pessoa Física e uma Conta Poupança, atrelada à mesma conta, para Pessoa Jurídica. O fundamental aqui é compreender a importância de se separar recursos em contas diferentes.
Revise de forma sensata o seu pró-labore
O próximo passo diz respeito à definição do pró-labore. Ou seja, a remuneração correta que o empresário deve receber pelo seu trabalho. Para se chegar a um consenso, dois fatores devem ser avaliados: o valor atualmente pago no mercado para o tipo de atividade e as próprias funções que o empresário ou sócio desempenha na empresa.
Já a periodicidade dos pagamentos, pode ser definida levando em conta os fluxos de recebimento e pagamento do negócio e as necessidades do empresário. É sempre bom ressaltar que o pró-labore deve ser depositado na conta pessoal, destinada exclusivamente às despesas domésticas e particulares.
Parceria com uma empresa contábil para acessar o empreendedorismo
Antes de separar orçamentos e elaborar fluxos de caixa diferentes, é necessário separar as contas (empresa x empresário) e definir um pró-labore justo e sensato. A partir deste momento, passa a ser vital a parceria com uma empresa de contabilidade confiável. Dessa forma, é possível ter controle e precisão nos prazos, capital de giro, inadimplência, reservas e todas as demandas contábeis.
Para as micro e pequenas empresas, a contabilidade online geralmente é a que apresenta a melhor relação entre custo e benefício. Afinal, os meios digitais substituem toda a papelada por um app, sempre de modo seguro e otimizando tempo e recursos.
A NTW Digital, por exemplo, é uma empresa moderna, com a chancela da NTW, a maior e mais premiada rede de contabilidade da América Latina. Soa bem, não é mesmo? Então, o próximo passo é ABRIR SUA EMPRESA ou TROCAR DE CONTADOR com a NTW Digital!